quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Rio in Douro

O Rio in Douro pretende ser um “mega encontro” dos jovens da Diocese do Porto que queiram viver e experimentar, em clima de festa, de alegria, de oração e de partilha, o “espírito” das Jornadas Mundiais da Juventude.
 



Embarca neste Porto!


Site da CNAL


Chegou o novo site da CNAL!


Aproveita e vê o que há de novo na Conferência Nacional de Apostolado dos Leigos!


Ciclo de Conferências da Juventude

O Ciclo de Conferências da Juventude está de volta!



 
São convidados os jovens (15 aos 29 anos) a formarem-se em grupos, a escolherem um tema relacionado com a nossa sociedade e a virem expressar-se do modo como desejarem, (teatro, dança, música, discurso, video, fotografia, powerpoints entre outras). 
As ideias e reflexões serão apresentadas no Ciclo de Conferências da Juventude, no dia 30 de Março, no auditório do IPDJ no Parque das Nações.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

JO Fev/Mar


Já a tens?

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Eles comem tudo

 

" Cortam na educação
Exigem mais avaliação
Abandonam o ensino público
Mas os seus filhos lá não estão "

Chullage - Eles comem tudo
Álbum "Rapressão Vol.1" (2012)

NaFé - O nosso aprofundamento da Fé






















O que pensas quando te falam em Cristo?

Afinal, o que é isto de ter Fé?

Saberei o que é ser Cristão?


A JOC convida-te a não perderes todos estes encontros/tertúlias que te permitirão aprofundar e vivenciar a . Vem conhecer Jesus Cristo.

Não te esqueças e traz um amigo!

Perspetivas dos jovens para 2013

No início do mês de janeiro, a agência Ecclesia solicitou à JOC um artigo sobre as Perspetivas dos jovens para 2013.
A Ângela, da Diocese de Aveiro, redigiu o artigo e deu o seu testemunho, que a seguir publicamos:

Em 2012, a taxa de desemprego jovem chegou aos 39%, muitos jovens sentiram a emigração como única solução, outros tiveram de abdicar ou adiar a sua emancipação. Muitas famílias encontram-se neste momento a recorrer a Instituições de Solidariedade Social (e ainda bem que existem) para pagar as contas da água, luz, prestação da casa, etc. Na educação, a reforma do ensino veio pôr ainda mais em causa a qualidade deste, bem como a equidade, tornando mais restrito o acesso aos apoios sociais. A disciplina de “Formação Cívica”, que, se fosse bem lecionada, poderia constituir uma fonte de esperança no que respeita à educação e à formação dos português no âmbito da cidadania (respeitar os deveres e conhecer os direitos), passou a não ser obrigatória nas escolas.
Num momento em que cerca de 300 mil desempregados (46%), inscritos nos centros de emprego, não têm direito a qualquer tipo de subsídio, o que podemos esperar para 2013?

Testemunho de uma jovem:
“Dizem que nós, jovens, temos a vida facilitada… Dizem que não temos opinião nem ação. Num encontro de reflexão sobre a Família, em 2012, na minha paróquia, uma jovem disse ter descoberto que existem manuscritos já datados da Grécia Antiga que relatavam a falta de perspetivas dos jovens e capacidade em construir o futuro. A verdade é que mais de 2000 anos passaram entretanto.
Serão os jovens de 2012 capazes de perspetivar 2013? Sim, certamente! O ano 2012 marcou-me particularmente, pelo aumento das condições precárias de trabalho e da emigração forçada. Assisti ao abandono de amigos (e amigos de amigos!) de Portugal, mesmo não o desejando. Neste ano de 2012, conclui a minha licenciatura. Ainda não encontrei trabalho na área, e mesmo fora dela também é muito difícil. Tem sido um saltitar de trabalho em trabalho, ou melhor, de em “à experiência” para em “à experiência”. Toda esta incerteza dificultar-me-ia o vislumbrar de um 2013 com mais dignidade. Contudo, eu só consigo acreditar num futuro promissor para mim e para os que me rodeiam, pois apesar de todas as adversidades económicas e familiares, sempre consegui até hoje levar a cabo todos os projetos aos quais me entreguei. Por isso, acredito que em 2013 vou conseguir criar ou encontrar o meu lugar no mundo de trabalho! Pelo que vejo, Portugal está sedento de mentes positivas, dinâmicas e cheias de esperança. Pessoas que finalmente compreendem que a felicidade não é a meta, mas sim o caminho!
Em 2013, muito possivelmente, o país não irá melhorar economicamente e, infelizmente, mais amigos terão de o abandonar. Mas apesar disto, para 2013, eu já tenho um plano para alterar a minha situação laboral e perspetivo a sociedade civil portuguesa mais consciente e solidária. Como já é tradição, ando com o meu grupo de JOC a cantar as janeiras e noto que o acolhimento das pessoas, porta a porta, está mais caloroso este ano. Assim, para 2013, perspetivo, ou pelo menos desejo muito, famílias mais comunicativas, mais atentas ao seu vizinho e que caminhem lado a lado! Acredito que é assim que os portugueses vão ter a felicidade como um caminho e perceber que assim mudarão o astral da conjuntura económica do país. E tu, no teu trabalho ou situação de desemprego, o que vais fazer?” (Ângela Ferreira, JOC de Aveiro, 23 anos, desempregada.)

Como jovens cristãos, sentimos que por mais difíceis que sejam os problemas, não podemos baixar os braços e encontramos esperança em cada cristão, em cada pessoa de bem que está atenta à realidade, que percebe a importância do seu papel e da sua ação e que intervém positivamente, procurando a transformação do seu meio, através da partilha, da amizade, da solidariedade... Podemos não ter a capacidade de mudar o país, mas somos, certamente, capazes de ajudar a melhorar a vida de um vizinho, de um amigo ou até mesmo de um desconhecido que nos bate à porta! Como ouvíamos durante a preparação do Natal, velai, pois, orando continuamente, a fim de terdes força para escapar a tudo o que vai acontecer (Lc 21, 36) e “quem tem duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma, e quem tem mantimentos faça o mesmo” (Lc 3, 11). Que estas palavras sustentem a nossa esperança, em 2013!

Aqui está também o link da notícia. 

sábado, 26 de janeiro de 2013





Encontra a tua felicidade na felicidade dos outros, entrega-te!

Encontro Nacional de Formação

"Como é que os jovens vivem hoje a relação entre a escola e o trabalho?"


É nos dias 2 e 3 de fevereiro que a cidade de Braga acolherá a JOC para o Encontro Nacional de Formação.

"Como é que os jovens vivem hoje a relação entre a escola e o trabalho?" será a realidade e dará o mote para o fim-de-semana de formação.

Estes dois dias estão à tua espera no Centro Pastoral de Braga.

Porque esperas jocista?
Inscreve-te já, as inscrições acabam a 26 de janeiro!


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Testemunhos: "Que se lixe a Troika - Queremos as nossas vidas!"






No dia 15 de setembro de 2012, quase 1 milhão de portugueses manifestaram-se contra o novo pacote de medidas de austeridade comunicadas pelo governo semanas antes. O apelo para esta manifestação surgiu por parte de um grupo de cidadãos, de diferentes origens e motivações, e rapidamente se propagou pelas redes sociais, apelando a todos os “indignados”. Às 17horas, em mais de 40 cidades de Portugal e pelo mundo fora, os portugueses saíram à rua para dizer BASTA!

E para reviver esse dia aqui ficam alguns testemunhos de Jocistas que participaram na manifestação:

Lisandra Rodrigues (25 anos), militante da JOC do Porto e participante da manifestação na Avenida dos Aliados (Porto)

“Eu fui à manifestação de 15 de setembro no Porto. Fui e voltaria a ir. Contudo tanto antes como depois, ouvi algumas pessoas comentar: "Ir à manifestação para quê?". Eu perguntei e pergunto: ficar em casa para quê? Não sei, de facto, qual o impacto que esta irá ter junto das entidades (supostamente!) competentes, nomeadamente, o governo e assembleia da república, mas tenho a certeza que este"grito português" serviu para nos lembrar que estamos vivos, somos um país em que as pessoas e o seu trabalho têm que ser respeitados e que se assim não for, estaremos juntos para demonstrar que não nos acomodamos!

Foi muito bom ter lá estado com o meu grupo e outros grupos da JOC! Foi muito bom ter lá estado com amigos e desconhecidos, jovens e adultos, netos e avós! Foi muito bom ouvir as partilhas de vida precárias de pessoas indignadas, portugueses atentos e inteligentes que não se deixam enganar facilmente! Foi melhor ainda sentir que estivemos e estaremos todos juntos, a cada de dia que passe, na luta por nós próprios, portugueses. Porque a nossa Dignidade não está à venda, porque hoje faz mais sentido do que nunca: "Cada Jovem Trabalhador Vale Mais do que todo o ouro do mundo" - Cardijn. “


Diana Salgado (27 anos), militante da JOC do Porto e participante da manifestação na Avenida dos Aliados (Porto)
“Muitos julgavam que a indignação, revolta e protestos ficariam apenas pelas redes sociais, no comodismo e segurança de cada lar, mas no dia 15 de setembro os portugueses mobilizaram-se em força e saíram para as ruas! Segundo os dados oficiais divulgados, fomos mais de 660 mil nas ruas, por todo o país!

Certamente não seremos só estes os que se encontram indignados, mas foi sem duvida a maior mobilização vista no nosso pais nos últimos anos!

Crianças, jovens, adultos, pessoas com mobilidade reduzida, estudantes, desempregados, trabalhadores, patrões… todos saíram à rua e todos mostraram a sua indignação com as medidas de austeridade apresentadas.

Foi uma manifestação pacífica, sem recurso à violência, como se pretendia! Mas nem por isso se descuraram os objectivos pretendidos! A manifestação de 15 de setembro foi a demonstração cívica do descontentamento geral que se faz sentir! Foi fantástico sentir a união de todos os que lá estiveram! Fossem quais fossem os motivos que os levaram a participar, todos gritaram a uma só voz!

Comoveu-me o patriotismo de quem esteve presente… as bandeiras, o cantar o hino nacional a plenos pulmões, como que dizendo: “estamos aqui por Portugal! Estamos disponíveis para ajudar! Mas venham do governo e do estado o exemplo dos sacrifícios que nos exigem!”!

A imparcialidade apregoada para esta manifestação foi por vezes toldada por alguns apontamentos partidários (mais à esquerda ou mais à direita) mas acima de tudo percebeu-se que os portugueses estão descontentes com a classe política em geral! Sentimo-nos enganados e usados a bel-prazer!

Pretendemos ser governados por quem efectivamente se preocupe com o presente dos portugueses e o futuro do país! Por quem efectivamente conheça a realidade dos portugueses e se disponibilize a governar pelo bem comum e não pelo seu umbigo!

Estamos todos certos de que não basta uma manifestação isolada! É necessário que a cada dia reivindiquemos os nossos direitos, cumpramos os nossos deveres e defendamos a nossa dignidade apelando à verdadeira justiça social!

Depois deste dia fica a certeza: Estamos juntos! Estamos juntos por Portugal!”