
Na Europa, a taxa de desemprego jovem será ainda mais elevada: pode chegar aos 21% em 2011 e aproximar-se dos 20% em 2012. O fenómeno tem acompanhado a escalada da taxa de desemprego total e agravou-se com a crise económica: a geração dos 15 aos 24 anos é a mais penalizada pela falta de criação de emprego e pela precariedade laboral.
"O mercado de trabalho congelou. Se não há criação de empregos, também não há novos trabalhadores a entrar no mercado", afirma Pedro Adão e Silva.
Por que é que sempre que o desemprego sobe são os jovens com menos de 25 anos os mais vulneráveis? Num contexto de crise são criados menos postos de trabalho, logo as oportunidades de emprego diminuem e os vínculos precários aumentam. "Este desemprego jovem sente-se sobretudo entre os que correm pelo primeiro emprego, e encontram as portas fechadas, e os que acabaram por sair porque estavam em situação precária", justifica Adão e Silva.
Na Europa, entre 2005 e 2007, pelo menos um em cada cinco jovens entre os 15 e os 29 estava em risco de aceitar empregos precários: 55% deles estavam fora do mercado pela falta de um diploma, por pertencerem a um grupo minoritário ou viverem em áreas rurais; e 45% não tinham um trabalho estável depois de terem começado a trabalhar há dois anos por via de um contrato temporário.
"Investir na juventude é vital para evitar criar uma geração marcada pelo risco da exclusão de longo prazo. Podemos aprender com os países que facilitaram o acesso ao mercado de trabalho pelos mais jovens."
Sílvia Caneco, 16 Dezembro 2010
Podes ler a notícia na íntegra em: http://www.ionline.pt/conteudo/94038-desemprego-um-em-cada-cinco-jovens-nao-tera-trabalho-em-2012
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