Engane-se quem pensa ou pensou que este foi um fim-de-semana de estudos aborrecido e monótono!Jesus Cristo lançou o desafio e a Rita, a Filipa, o Lourenço, a Inês, o Junilto, o Leontino, a Diana, a Ana, a Marlene, a Susana, o Daniel, o Francisco, o Alexandre, a Elisabete, a Ângela, o Ricardo e a Lisandra agarraram-no e quiseram aprofundar o conhecimento da Sua mensagem. Eu aceitei também o repto lançado, completando-se assim esta extensa (e coesa) lista de “panhonhas”! Sim, panhonhas (e agora já sem aspas!). E mais à frente perceberão o porquê.
Esta busca não teria a mesma profundidade e riqueza se não tivéssemos connosco os assistentes Manuel Carlos, Tiago e a Palmira. Agradeço a todos eles pela sua presença e à Palmira por não se esconder (sempre) da minha objectiva!
“Eu em passagem bíblica...” – assim começou a “provocação” que nos abriu a porta para intensos momentos de reflexão individual e em grupo. Esmiuçámos três passagens da Bíblia até percebermos que, tal como os discípulos, também nós somos panhonhas. Panhonhas por, de certa forma, ainda nos surpreendermos com a grandeza de Jesus Cristo e da Sua mensagem. A conversa de Jesus com Nicodemos, com a Samaritana e a parábola do Bom Samaritano foi tudo quanto precisámos para chegar a esta conclusão e deixarmo-nos tocar, procurando chegar “Onde Deus nos (te) levar”.
“Nascer do Alto” (sem necessidade de voltar ao ventre materno, como pensou Nicodemos) é um dos caminhos que o Mestre nos propõe. “Vai e faz tu também o mesmo", sejas tu doutor da Lei, sacerdote, levita, samaritano, portuense, alfacinha, de Codessos, de S. Salvador do Campo... Enfim, vai e faz tu também o mesmo, desconstruindo e voltando a construir!
Fátima Henriques*
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