O passado dia 5 de Junho foi, para muitos, momento de exercício de um direito e de cumprimento de um dever. Outros, no entanto, por motivos diversos preferiram a abstenção. Independentemente do grupo com que te identifiques, poderás agora sentir-te de consciências tranquila pois, uma vez eleito novo governo, seja ou não do teu agrado e faça ele o que fizer, terás durante os próximos 4 anos alguém para criticar, algo que te queixar e tudo será motivo para te vitimizares...É assim que te sentes? Tenho a certeza que não!
Votar é de facto um direito e um dever, que temos a responsabilidade de exercer e conservar, mas não pode ser a única forma de participação política. Quando votamos, delegamos em alguém a confiança da governação, mas isso não significa: toma, o país é teu, está nas tuas mãos, faz dele o que bem entenderes. Muito pelo contrário, e hoje mais do que nunca, novas formas de participação têm surgido com o intuito de aumentar as vozes e os pontos de vista e melhorar a legitimidade das instituições políticas. Quem não se interessa por política, acaba por ser governado por aqueles que se interessam; os últimos impõem a sua vontade aos primeiros e determinam a maneira destes se comportarem.
Então e tu, participas ou és simplesmente governado?
A política, gostes oiu não, diz-te respeito em todos os aspectos da tua vida. Como tal, tens o direito e o dever de ser activo e participativo no processo político, contribuindo para o bem comum. De que formas tens exercido a tua cidadania? Criticas e nada fazes ou analisas e intervéns positivamente? Dás o exemplo para poderes criticar ou criticas mas ages como todos os outros?
Votar é importante, mas não é suficiente! És cidadão todos os dias, em todos os minutos da tua vida, logo a tua cidadania é muito mais do que um voto de 4 em 4 anos.
Sê participativo, mostra o Jovem que há em ti!
Elisabete Silva - Directora da JO e Presidente Nacional da JOC
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