"JOC: Desemprego tornou-se asfixiante"
«Lisboa, 23 ago 2012 (Ecclesia) – A Juventude Operária Católica manifestou-se hoje “muito preocupada” com a atual situação económico-social de Portugal e afirmou que os novos números do desemprego são “asfixiantes”.
“Cada dia que passa aumenta o número de famílias que ficam no desemprego, que não têm possibilidades de pagar as suas habitações, de suportar estudos dos filhos, de construir vida/futuro, enfim de viver com alguma dignidade”, refere a presidente da organização, Elisabete Silva, numa declaração enviada à Agência ECCLESIA.
A tomada de posição da JOC, face a este quadro, destaca a ausência de “investimento no crescimento” e afirma que o Governo “pretende agravar o problema, aumentando a austeridade e retirando o 13.º mês aos privados”.
“Além deste ser um direito adquirido e indiscutível, esta medida só irá contribuir para o crescimento das taxas de desemprego agora anunciadas e para o empobrecimento da população, uma vez que terá como consequência direta e certa a retração ainda mais forte da economia”, refere a presidente do movimento católico.
Elisabete Silva sublinha que os jovens são “o grupo etário mais afetado” pela atual conjuntura e olham para a emigração como “uma possibilidade muito forte” para o seu futuro.
A presidente da JOC questiona qual a dignidade do “jovem emigrante que se separa da família, que deixa tudo e todos no seu país de origem para ir ganhar dinheiro”.
“O homem, que construiu e desenvolveu a sociedade e o sistema económico para o seu bem-estar, é agora escravo deste mesmo sistema, vive, ou melhor, procura a sobrevivência em função dele”, refere.»
Lê a noticia na íntegra, em: http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=92218
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