quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A caminho da Jornada Mundial da Juventude...

2. A Palavra de Deus
"Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir" (Lc 4, 21). Foi assim que Jesus comentou o texto de Isaías que acabara de ler na Sinagoga de Nazaré, no arranque da sua actividade de anúncio do Reino de Deus (Lc 4, 18-19). Daí em diante Ele iria realizar, de um modo até então nunca visto, a palavra de Deus contida na parte já escrita da Bíblia (o Antigo Testamento). Porquê este lugar central da Bíblia na vida de Jesus? – Entre outras razões, porque ―nos Livros Sagrados, o Pai que está no Céus vem carinhosamente ao encontro dos Seus filhos para conversar com eles‖ (Dei Verbum 21).
Anacleto Oliveira, Bispo de Viana do Castelo

Todos nós temos a experiência do carácter ambíguo das palavras: por vezes, elas afastam os outros de nós, mesmo se não era essa a nossa intenção. Outras vezes, são capazes de trazer a paz aos corações em guerra. Algumas vezes são duras como pedras, outras vezes são como uma carícia. O poeta chileno Neruda escreveu «são as palavras que cantam, que sobem e descem; inclino-me diante delas… amo-as, abraço-as, persigo-as, mordo-as, derreto-as… brilham como pedras de cores, saltam como peixes… tudo está na palavra».
Qual foi a palavra mais dura ou mais suave que alguma vez disseste? E recebeste? Já viveste alguma daquelas situações em que «ficamos sem palavras» ou outras em que as palavras «fogem-nos da boca»?

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